Acordo de indenização envolvendo mãe de Marília Mendonça pode ser revisto pela Justiça
O acidente aéreo que vitimou Marília Mendonça em 2021 ainda repercute, e agora o foco está sobre o acordo extrajudicial firmado entre dona Ruth, mãe da cantora, e as famílias das demais vítimas. Além de Marília, o acidente tirou a vida do produtor Henrique Bahia, do tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto Geraldo Martins Medeiros e do copiloto Tarcísio Pessoa Viana.
Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, a mãe da artista teria proposto uma divisão da indenização paga pela seguradora: 50% para a família de Marília e 50% divididos entre os demais. Cada família teria direito a cerca de 200 mil dólares, mas teria recebido apenas metade do valor.
A situação abriu espaço para questionamentos jurídicos. O advogado Tiago Juvêncio explica que, se alguma das famílias se sentir prejudicada ou alegar falta de informações no momento do acordo, pode recorrer à Justiça no prazo de até dois anos para pedir revisão ou anulação do pacto.
O caso também levanta dúvidas sobre a transparência e validade de acordos extrajudiciais, principalmente em situações de grande comoção pública. Dona Ruth teria argumentado que o valor total da indenização foi destinado ao neto Léo, filho de Marília.
Outro ponto sensível, segundo o especialista, é a necessidade de a seguradora reconhecer oficialmente os termos do acordo. Sem essa validação formal, o pacto pode ser modificado ou anulado.
Ainda segundo as informações divulgadas, Ruth teria comunicado às famílias que, caso não aceitassem a proposta de 50%, a alternativa seria recorrer à Justiça — um processo geralmente longo e desgastante.
Com a repercussão recente, o debate sobre justiça, boa-fé e equidade entre os envolvidos volta ao centro da discussão. A Justiça poderá ser chamada a intervir, garantindo uma reparação mais justa e proporcional à dor das famílias das vítimas. 𝑪𝒖𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝑭𝑴 - 𝑻á 𝒏𝒂 𝑪𝒖𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂, 𝑻á 𝒃𝒐𝒎 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒊𝒔!